martes, 20 de julio de 2010

FÁBRICA DE CRIAÇÃO, UMA CONVERGÊNCIA DE LINGUAGENS A FAVOR DA INOVAÇÃO



As fábricas de criação vem representando um novo formato de equipamentos, cujas quais se baseian pelo seu caratér público, , ou seja, ser um espaço democrático de produção artistico- cultural que inclua a comunidade do entorno e que ofereça um suporte para artistas e agentes culturais para experimentar novas linguagens da criação. Essa idéia de equipamentos culturais, cuja tendência vem crescendo em Barcelona e muitas outras cidades européias, busca fomentar basicamente a inovação, através das novas ferramentas tecnológicas e gerar um valor a esta produção dentro do território que abarca.. As Fábricas de criação surge com uns pilares bastantes definidos
  • ser um espaço que favoreça a hibridação de linguagens, pois dada a configuração desses tipos de equipamentos se propicia o intercâmbio entre diferentes artistas e agentes;
  • ser um ambiente que estimule a experimentação, com esta proposta se busca novos formatos na criação artística- cultural, o que favorece a inovação como referencial, consignando com as novas têndencias;
  • ser uma produção que não se base em cuantificar e que esteja orientada somente pela lei de mercado, ou seja, este tipo de equipamento se caracteriza pela sua intagibilidade, cuja idéia reforça ainda mais os conceitos de experimentalismo e inovação.

O espaço físico de estes tipos de equipamneto também apresentam características peculiares, dado os seguinetes aspectos:
  • flexibilidade no aspecto físico do espaço, onde se pode criar diferentes tipos de intervenções e de mistura de linguagens;
  • modelo de gestão, pois a proposta é oferecer um lugar para os novos criadores, sendo um referencial dentro do território para os profissionais emergentes.

Finalizando, o caratér diferencial e inovador de estes equipamentos é a possibilidade de criar um elo entre as diferentes etapas do processo artístico, ou seja, desde fomentar a criação, passando pela produção, difusão e inclusive favorecendo muitas vezes a distribuição desses novos produtos. Esse enfoque na distribuição no planos estratégicos desses espaços é fundamental para consolidar seu caratér inovador, pois viabilizar o trabalho artístico- cultural é o que diferencia e lhe aporta um sentido transformador.

Essa proposta que que vem promovendo um interessante câmbio em cidades como Barcelona, também vem redimensionado o espaço público e o patrimônio, pois essas antigas fábricas em estado de desuso vem sendo dinamizadas como espaços de criação, resignificando esses liugares e provocando um impacto positivo nessas localidades.

jueves, 1 de julio de 2010

O QUÊ QUE OS COLETIVOS NO BRASIL TÊM?

"Aleatoriedade, humor e reflexões a respeito da vida cotidiana e suas singularidades: talvez esses sejam pontos chaves do Grupo de Interferência Ambiental - GIA, coletivo artístico que foge a qualquer tentativa de definição." Assim se "define" o grupo GIA. O grupo é formado por artistas visuais, designers, arte-educadores e (às vezes) músicos que têm em comum, além da amizade, uma admiração pelas linguagens artísticas contemporâneas e sua pluralidade, mais especificamente àquelas relacionadas à arte e ao espaço público.

O outro coletivo seria "A Frente 3" que através da transdisciplinariedade de seus componentes busca realizar uma pesquisa e ação direta sobre o racismo. Dessa mistura surge uma nova linguagem, a qual contextualiza e fragmenta essa informação chegando ao público através dos meios de comunicação. Estas ações provocam uma reflexão por meio de uma forma inovadora das questões raciais vivenciadas.

O que esses dois coletivos têm em comum é suas propostas dentro da cultura visual, cultura livre, processos coletivos e social artworks.

Abaixo publicamos a entrevista que ambos coletivos deram em Barcelona para o projeto DESisla.



O seguinte projeto que gostaríamos de fazer referência é o "Intercâmbios", cuja idéia é pesquisar os circuitos de arte de América Latina e por seguinte realizar redes entre o Brasil e estes países. Finalmente catalogando essas produções que se deram a partir do ano 2000 e daí transformá- la numa base de dados virtual. A proponente do projeto é Beatriz Lemos, historiadora da arte e curadora do Museu de Arte Contemporânea de Niterói.

Confira sua entrevista no
blog DESislas e veja o que acontece no Brasil e ás vezes não sabemos...

lunes, 21 de junio de 2010

INOVAÇÃO OU NOVIDADE, QUE CULTURA CRIAMOS?

Depois de debater diferentes temas como a importância das redes sociais nas instituições culturais; a inovação tecnológica na música, com a interatividade do Reactable; a escola 2.0 e outros assuntos afins. Uma pergunta encontrei no meio dessa miscelânea: o que realmente é inovação? Como esse conceito se confunde com as novidades produzidas pelo mercado do entretenimento?

A nível de situarmos nesses conceitos buscamos nos apoiar nas análises realizadas sobre o tema que se encontra no
Manual de Oslo, cujo objetivo é desenvolver uma pesquisa no âmbito da ciência e da tecnologia. Por tanto se distinguiu três tipologias de inovação:

Inovação de um produto: melhora das características técnicas de um serviço ou produto ou quanto ao uso destinado. Incluindo uma melhora significativa das características técnicas, dos componentes e dos materiais, da informática integrada, da facilidade de uso ou outras características funcionais;

Inovação de processo: é a introdução de um sistema novo ou significativamente melhorado de produção e distribuição, implicando câmbios significativos nas técnicas, os materiais e/ou os programas informáticos;

Inovação de Mercadotecnia:
é a aplicação de um novo método de comercialização que implica mudanças significativas do disenho ou a imagem de um produto, seu posicionamento, sua promoção ou sua tarificação;

Inovação de Organização:
é a introdução de um novo método organizativo, a organização do lugar de trabalho ou nas relações exteriores da empresa.

Com este conjunto de idéias podemos fazer um contraste entre uma inovação com base numa produção científica- tecnológica e seu término numa esfera mais dirigida a cultura. Citando Igor Calzadas, pesquisador na área de inovação cultural e sociólogo, sua reflexão é a seguinte:
“a cultura deve ser uma ferramenta para incentivar a inovação. A criatividade é um meio para a inovação e a inovação é o resultado de um processo que se pode dar, mas o que se deve cultivar e gestionar é a criatividade”. Baseado neste estudo mais voltado para a situação no setor da cultura podemos compreender de uma melhor maneira os processos criativos e distinguir entre um produto inovador ou somente mais uma novidade lançada na avalanche do mercado. Então, designamos desta forma as três vertentes obtidas: cultura da inovação, inovação cultural, cultura inovadora.


Cultura da inovação: seu caráter é instrumental, ou seja, busca propiciar câmbios sociais, culturais e fomentar o crescimento econômico por definitiva. Bons exemplos nesse segmento seria um projeto na Comunidade de Extremadura em Espanha, chamado Gabinete da Iniciativa Jovem; e o Espaço de Criação Jovem, do Instituto de Extremadura, e por último funky projects, cuja sede se localiza na cidade de Bilbao. Essa proposta vem permitindo um avanço importante dentro da administração pública em países que vem desenvolvendo este tipo de programa, pois permite normalizar o acesso ao conhecimento e incentivar a criatividade no âmbito educacional.

Inovação cultural: esse término é o que atualmente mais se discute na produção cultural, sendo o principal paradigma para a criação e a renovação do fazer cultural. Essa rama da inovação busca criar um processo de pesquisa que consiga transversalizar conhecimentos entre áreas distintas, como: a arte, o setor empresarial, a ciência, a tecnologia. Esta característica da inovação se define pelo hibridismo, devido sua fusão com diversas disciplinas, ademais de processos de pesquisa cada vez mais ligados a tendências como a interatividade e a multimidialidade. Um dos projetos estándares em Espanha nessa linha é a plataforma Disonancias, cujo vídeo postado explica um pouco qual é a idéia da proposta.

Disonancias Euskadi 2008-09 HDV from Pernan Goñi on Vimeo.

Cultura inovadora: esta se baseia numa cultura criada pelo mercado, com o único intuito de defender seus interesses sobre o consumo. Essa indústria que vemos a cada dia lançar “novos talentos” que não chegam a conseguir uma trajetória profissional que justifique seu valor dentro de uma dimensão cultural. Essa cultura inovadora que também poderia se resumir em simples novidade efêmeras, faz parte do funcionamento de uma indústria que necessita gerar lucro, através de uma cultura de modismos e a especulação sobre os gostos do público. Uma indústria que se caracteriza por um ciclo produtivo que se satura em poucos meses e que força o lançamento de novas celebridades a cada momento.


Com esta perspectiva sugerimos abrir essa reflexão sobre a produção cultural. Fazer um paralelismo entre essa produção incessante, cuja necessidade é a obtenção de resultados a um curto prazo e uma outra produção, onde os agentes culturais e a administração pública, sobretudo, têm que começar a vislumbrar, ou seja, a pesquisa. Dessa maneira acredito que podemos começar entrar numa esfera que propicie novos modelos de organização e criação, o que favorecerá todos os setores implicados.



jueves, 13 de mayo de 2010

Dialogar é melhor que publicitar

O conceito de instituições culturais 2.0 vem emergindo nos debates promovidos pelos gestores culturais e ativistas. Essa nova estratégia de comunicação que muitos museus já vem adotando vem possibilitando uma transformação da relação do que antes se definia de público cultural. Essa ferramenta que surge com a expansão da Internet, seguido das aplicações interativas está permitindo um câmbio no conceito de público para o chamado usuário. Essa mudança de definição de público para usuário se deve graças o surgimento das redes sociais, pois através desse meio hoje é possivel uma relação mais tranversal com os visitantes dos espaços culturais.

A definição instituições culturais 2.0, que já é uma realidade para muios espaços, é uma ferramenta considerada essencial para muitos museus, podendo ser considerados os pioneiros nessa inovação de manter um diálogo aberto com seu nicho de mercado. Segundo muitos gestores dessas instituições ter detectado esse meio -as redes sociais- como elo tem possibilitado uma tranversalização com o usuário permitindo uma atuação mais ativa em relação ao que se programa e ainda opinar sobre as exposições que se realizam. Este contato vem sendo fundamental para que o usuário se sinta mais protagonista do fazer cultural, conseguindo que este se sinta um ator dentro do que se está produzindo e com capacidade de interatuar com o que se programa.

Ademais dessa ferramenta servir como um potente instrumento de comunicação, sua utilização também vem sendo explorada no àmbito do marketing. A difusão de uma imagem dentro das redes sociais pode ser fundamental para que essas instituições possam difundir suas programações, pois como já é objeto de pesquisa a viralidade no marketing é uma das principais chaves para que o público conheça esses espaços e despertem o interesse em cultivar este tipo de ócio. Segundo Ana Guarro, chefe da área web do Museu Picasso, o número de visitantes virtuias já superam a assintência presencial de sua instalação. Por tanto, dado as estatísticas recentes que vem se realizando, desenvolver uma estratégia eficaz pelo entorno 2.0 é fundamental para a afirmação desses espaços. Como Guillermo Miranda, do Thyssen Bornesmiza, comenta: "existe um público que consome, mas que também gera e distribue produtos culturais de qualidade". Outra consideração importante é de Albert Serra, geestor de patrimonio de Catalunha, onde considera que a comunicação receptor e emissor é obsoleta, a recomendação que este faz para outras pessoas é mais importante que qualquer campanha de publicidade.

Esse panorama tem provocado uma ordem imperativa aos museos e em geral a todas as instituições culturais. Atualmente não participar desses meios e estabelecer foruns com o usuário é decretar uma morte lenta. Fazendo previsões mais largas, está passivo a esse cenário pode ser arriscar a imagem que uma instituição formou em toda sua existência, pois se considerarmos que não ter um perfil nas redes sociais é abrir possibilidades para que terceiros façam isso, vulnerabiliza sua imagem corporativa . Dado isto é inexorable uma participação ativa nas redes sociais e fomentar seu uso dentro da organização, tanto para uma comunicação interna quanto para que haja uma retroalimentação entre os profissionais e os usuários. Diante de esta perspectiva consideramos que as possibilidades que essa ferramenta vem oferencendo as organizações está permitindo estabelecer um otro tipo de relação com o usuário, pois não se restrige em somente informar de suas atividades e sim de interatuar, conhcendo o perfil dos visitantes, seus interesses, necessidades e motivações e por fim customizar o serviço oferecido.


jueves, 6 de mayo de 2010

Terceira televisão quem faz é você.

O aumento de audiência de Internet em relação a televisão é um processo que vem se dando com a conversão dos formatos analógicos para o digital. Essa transição que começou com a inovação do controle remoto, sendo então os primeiros passos para um contato mais interativo com a programação oferecida, teve seu apogeu com o surgimento da televisão digital. Em alguns países da Europa onde o "apagão analógico" já aconteceu, a televisão digital vem oferecendo uma amplitude de possibilidades aos usuários, desde segmentar seu interesse até a compra de canales, ademais de ter uma flexibilidade de horários, pois as programações se repetem em diferentes turnos.

Esse advento, no entanto, se conflitou com o uso crescente de Internet, como já comentamos, uma parte da sociedade já consome mais esse meio que a televisão. Esse panorama fez com que muitos canais redesenhasse suas estratégias, oferecendo uma programação através desse meio, mas o formato que essas propõem são obsoletas ao que se chama atualmente de terceira televisão. A terceira televisão é um novo formato radiodifusivo, a qual esta desenhada para ser uma televisão por internet, ou seja, com um alto grau de interatividade e sem o interesse de atingir grandes massas. O objetivo dessa TV é abarcar pequenos nichos, buscando uma aproximidade que os antigos formatos devido aos seus interesses comerciais não podem programar. A terceira televisão surge como uma proposta de um espaço de participação comuitária , permitindo uma atuação ativa, aportando significado a revolução que a internet possibilita nos mais diversos meios.
Para termos uma idéia selecionei uam programação de Balzac.tv, uma das teles que acomapanho:

Balzac.tv: RoadWeb.tv (1/2)

Balzac.tv: RoadWeb.tv (2/2)

Complementado minhas indicações estariam: tv lata e videolog.tv, ambas brasieliras.

jueves, 29 de abril de 2010

Escola 2.0: O ensino do futuro

Na semana passada estive numa jornada sobre a conversão do livro de texto para o livro digital, o enfoque ao tema foi dado através de uma ótica da educação, a transformação que esta tendência vem a trazer para o sistema educativo. Apesar do nosso objeto de pesquisa ser a cultura e as mudanças no comportamento da sociedade com o advento da tecnologia, a idéia é correlacionar estes fatores conseguindo analisar criticamente que intervenções isto vem a provocar na indústria editorial e na educação. Essa análise tem um sentido estritamente cultural, cuja preocupação é de conseguir um entendimento do que é a escola 2.0. Neste novo panorama as mudanças mais importantes são a transformação da antiga pedagogia; um docente com múltiplas formações; e um alunado mais participativo e protagonista do seu processo de aprendizagem.

O ponto clave dessa nova cultura educativa estaria na conversão do livro texto para o livro digital. O que é isso? Como comentamos neste blog frequentemente, a transformação dos hábitos sociais com relação ao ócio e a comunicação, sobretudo, também alcançou o âmbito pedagógico. Os câmbios que emarca esta transição está baseada principalmente nos elementos multimídia na relação com o conteúdo, ou seja, o aluno já não terá uma atuação parcial, pois a inserção de vídeos, dicionários, espaço de comentários e de compartilhar informação, foros e atividades evaluativas vislumbram um modelo muito mais atrativo e prazeroso com o aprendizado.

O outro impacto seria quanto a necessidade de um novo professorado, isto é, um docente familiarizado com as ferramentas tecnológicas com capacidade de produzir informação, interagir com o aluno e o conteúdo transmitido; compartir, criando redes inclusive com outras escolas de países distintos; editar, buscando adaptar o processo de acordo com a evolução dos alunos; e por último complementado todas essas características, usar frequentemente todas as possibilidades que os recursos multimídia lhe oferecem como suporte, as redes sociais, wikis e mensajerias instâtaneas.

Citado essas dois características da nova escola que se anuncia, é evidente que o alunado não estaria inerte diante essa transformação. Minha análise é que essa nova geração tende a realizar essa conversão de maneira muito mais natural, pois a familiaridade com a tecnologia é algo já presente no seu convívio social, estando já inerente nas suas relações.

Finalizando, o impacto dessa revolução digital atingirá o setor editorial, pois, primeiramente, todo o processo já tradicional de produção e distribuição já não servirá para este novo modelo, além de urgir uma reflexão sobre as questões da propriedade intelectual (até que ponto a indústria está disposta a ceder para que essa informação possa ser compartilhada livremente?). Outro fator relevante será a exigência de uma nova linguagem, pois o conteúdo digital não se centra somente na textualidade, mas o uso de hipervínculos, fotografias, vídeos, buscadores e espaço de comentários.

Com isto o novo panorama que se anuncia é de um modelo de cambio bastante radical para estes setores: educação, editorial, docentes e alunos; mas também pelo que vi nessa jornada creio que as perspectivas são de conseguir criar um sistema de aprendizado muito mais atraente e horizontal entre docentes e discentes. É importante ressaltar, que não será um modelo substuitivo, e sim complementário, pois o pensamento é que esse material multimídia seja um suporte para o ensinamento tradicional. Por tanto o momento é de construir núcleos de pesquisa que possibilite essa transição, ou seja, conseguir o meio termo entre os dois métodos, o já existente e a conversão digital, para isto se tem que preparar todos este atores para esta nova sociedade que se prenuncia.

lunes, 26 de abril de 2010

Na semana passada estive numa jornada sobre a conversão do livro de texto para o livro digital, o enfoque ao tema foi dado através de uma ótica da educação, a transformação que esta tendència vem a trazer para o sistema educativo. Apesar do nosso material de pesquisa ser a cultura e as mudanças no comportamento da sociedade com o adevento da tecnologia, a idéia é correlacionar estes fatores conseguindo analisar criticamente que intervenções isto vem a provocar na indústria editorial e na educação através de uma perspectiva cultural no sitema educativo, na chamada escola 2.0. Neste novo panorama que estamos afrontado as mudaças mais importantes são uma tranformação da antiga pedagogia; um docente com múltiplas formações; e um alunado mais participativo e protagonista do seu processo de aprendizagem.

O ponto clave dessa nova cultura educativa estaria na conversão do livro texto para o livro digital. O que é isso? Como comentamos neste blog frequentemente, a transformação dos hábitos sociais com relação ao ócio e a comunicação, sobretudo, também alcançou o âmbito pedagógico. Os câmbios que emarca esta transição está baseada principalmente nos elemenetos multimidia na relação com o conteúdo, ou seja, o aluno já não terá uma atuação parcial, pois a inserção de vídeos, dicionários, espaço de comentários e de compartilhar informação, foros e atividades evaluativas vislumbram um modelo muito mais atrativo e prazeroso com o aprendizado.

O outro imapcto seria quanto a necessiade de um novo professorado, isto é, um professor familiarizado con as ferramentas tecnológicas com capacidade de prodizir informação, interagir com o aluno e o conteúdo transmitido; compartir, criando redes inclusive com outras escolas de países distintos; editar, buscando adaptar o processo de acordo com a evolução dos alunos; e por último complementado todas essas características, usar frequentemente todas as possibilidades que os recursos multimídia lhe oferecem como suporte, as redes sociais, wikis e mensajerias instâtaneas.

Citado essas dois características da nova escola que se anuncia, é evidente que o alunado não estaria inerte dessa transformação. Minha análise é que essa nova geração tende a realizar essa conversão de maneira muito mais natural, pois a familiaridade com a tecnologia é algo já presente no seu convívio social, estando já inerente nas suas relações.

Finalizando, o impacto dessa revolução digital atingirá o setor editorial, pois, primeiramente, todo o processo já tradicional de produção e distribuição já não servirá para este novo modelo. Outro fator relevante será a exigència de uma nova linguagem, pois o conteúdo digital não se centra somente na textualidade, mas o uso de hipervínculos, fotografias, vídeos, buscadores e espaço de comentários.

martes, 20 de abril de 2010

INTERNET PARA QUEM SABE



Continunado com a música, depois de fazer uma referência mais no sentido da inovação no campo da criação musical, o nosso enfoque agora se dirige com relação a produção multimídia na música. Diante desse tema podemos citar um trabalho bastante oportuno, do grupo de musica pop- eletrônica de Brasil, Cansei de Ser Sexy- CSS. A Banda começa sua trajetória em 2003 e o destaque que ela vem conseguir na cena é devido sua difusão por fotolog, passando a ser conhecida através desse meio. Em dois anos, o grupo assina contrato com a Trama e mantém suas características de uma produção por vias alternativas através do álbum CSS SUXXX, pois comprando um cd, brindava o consumidor com uma mídia de CD- ROM, permitindo, com isso, a gravação do disco para ser dado a outra pessoa.

Nesse mesmo segmento, de produções inovadores, vale ressaltar o projeto do grupo inglês
Radiohead, que através do disco Raimbow, onde fizeram sua primeira distribuição por internet para depois lançar o produto em formato físico, comprovaram que o âmbito virtual também se pode gerar lucros. O empreendedorismo do grupo se ratificou ao lançar o cd pela discográfica, chegando a ser o álbum mais vendido do momento. Segundo fontes, o disco que pela Internet teria por um preço cujo o consumidor estivesse disposto a pagar (desde 0 €) foi vendido 1,2 milhões de cópias, por um promédio de 4€.

Este panorama, nos faz chegar a conclusão que as possibilidade oferecidas pela multimidialidade tem permitido, sobretudo, grupos independentes realizarem uma produção por meios cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade: youtube, my space, redes sociais e as radios digitais (last.fm e spotify, na Europa). No setor da indústria, as distribuidoras virtuais, surgem competindo nesse mercado afrontando todo uma cadeia de valor, de discográficas e distribuidoras, consolidada no cenário da música. Por último, o surgimento de gestorias de direitos do autor com uma proteção menos restritiva, na qual valoriza a produtivade e a geração valor, em oposto ao excesso de protecionismo limitando aspectos básicos da criação.

Com isto, é imperativo o processo cambiante que vive a industria discográfica, onde as atuações rígidas nesse setor cada vez urge mais por uma gestão flexível e de transformações nas suas estratégias. Ante estes paradigmas, fico com algumas perguntas: como atuar diante a pirataria? Quem é o público adepto das descargas livres? Qual é o papel da Internet nesse processo? Como se posicionar nesse novo espaço? Enfim, creio que através das perguntas é o caminho que se deve fazer para afrontar o momento atual e o futuro, cuja qual se estrutura num terreno de imprevisibilidades.

jueves, 15 de abril de 2010

GERAÇÃO REACTABLE, MÚSICA OU INTELIGÊNCIA ARTIFICIALl?

Reactable, a inovação inclusive para os inovadores. Assim eu definiria este instrumento que surge polemizando e trazendo novos questionamentos no mundo da música. Reactable é uma mesa interativa que ao manipular objetos tangíveis se emite som. A espetacularidade desse instrumento está também na sua estética visual, pois a mistura do azul translúcido da mesa, com o jogo de cores dos objetos provoca um fascinío a visão, conseguindo uma fusão de linguagens entre a música e o visual.

A interação desses objetos é o que cria a composição musical. Essa mesa de som também representa uma tela para o usuário que está interagindo, proporcionando informação do que se está compondo. O inovador desse sistema reside na possibilidade de várias pessoas interatuarem simultâneamente, o que estimula as novas tendências emarcadas pela criação coletiva.

Esta nova criação é um projeto de um coletivo de artistas digitais da Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona. Apesar do seu ainda restrito uso, o instrumento está ganhando difusão, sendo sua estréia digna de repercusões na imprensa especializada, devido a artista Bjork que solicitou a sua produção a aquisição do Reactable para ser utilizado na sua turnê.

Enfim, algo tão inovador como Reactable considero de difícil explicação, chegando a ser pretensioso teorizar a obra. Os elememtos metafóricos que estão intrísecos nesses novos valores sociais baseados na criação coletiva, na inteligência artificial e na inovação se ver traduzido de maneira oportuna no Reactable. Por este motivo, melhor que as palavras é vermos, e daí sacar as conclusões, ou melhor, perguntas!!!!! Alguns videos Reactable:

jueves, 8 de abril de 2010

Os Museus já não são mais programa de intelectual

Os museus estão entre as propostas culturais que conseguem um suporte mais apropriado com a multimídia. Os investimentos realizados através de estes equipamentos nos últimos anos, neste segmento, vem demonstrando as possibilidades de uma experiência de maior entretenimento, alcançando um câmbio no conceito da relação que havia entre público e obra. As visitas interativas impulsadas pela Era da Informação veio a favorecer substancialmente as variantes oferecidas para o público, tendo este uma atuação mais protagonista, o que aumenta proporcionalmente em seu interesse. Essa reconceitualização está provocando uma aproximação de um público que não tinha como hábito o consumo cultural, pois a apropriação dos recursos tecnológicos por parte dos museus vem permitindo o acesso de um perfil da sociedade que não tinha um interesse prévio por este tipo de ócio. Como veremos mais adiante as atividades realizadas abrange diferentes faixas etárias, desde a programações educativas para estudantes, como as visitas para um púbico mais generalizado que tem como única pretensão o lazer.


As possibilidades oferecidas pelos recursos multimídias são dos mais variados, desde a visita guiada, que se encontra j
á bastante difundida, até dispositivos que permitem uma maior




interatividade, como por exemplo, projetores onde o público pode simular objetos virtuais criando uma atmosfera mais lúdica. Outra idéia que vem ganhando expansão são os jogos educativos, onde um grupo de pessoas participam simultaneamnete, fazendo da experiência mais prazerosa. Por último, uma das inovações que me chamou mais atenção é poder fazer uma foto através de dispositivos que tem uma função de câmera e ao fornecer seu correio eletrônico lhe enviam diretamente a fotografia/ vídeo.


Essa relação com a informação transcende ao que se poderia defender que a obra estaria perdendo em importância diante dessas ferramentas, onde o entrentenimento se limitaria nele mesmo. A idéia da linguagem multimidia nos espaços culturais tem permitido desintelectualizar a vivência do público demosntrando o alto grau de interatividade e de entretenimento que as novas tecnologias promovem, dinamizando o processo de autoconhecimento do indivíduo e personalizando a experiência de cada um de acordo com seus interesses e criatividade.


Acredito que todo este processo que estamos vivendo, principalmente a geração contemporânea a minha, deve haver ainda um certo entrave apesar de também provocar e despertar um interesse por este novo universo de possibilidades. Ante isto me limito a sugerir e deixo algumas das propostas que tenho pesquisado nesse âmbito.

Estas são:

No Brasil

Museu da Língua Portuguesa

Catavento Cultural e Educacional

Museu do Futebol


Europa:

Museu do Louvre

Museu do Prado

Museu Thyssen Bornemisza

Museo Casa Natal de Cervantes

Museu Guggenheim

Museum Tate Modern




lunes, 29 de marzo de 2010

Elementos multimídia no Teatro, será um encontro possível?

* a foto aqui divulgada foi extraída da "La Fura dels Baus" do espetáculo "Xarxa 25", a qual tem todos os direitos de uso a nivel comercial.


Passado dois dias que se celebrou internacionalmente o Dia do Teatro e a nivel nacional- em terras tupiniquim- o Dia Nacional do Circo, gostaria de expressar minha homenagem a essa Arte, cuja qual consegue reunir todos os sentimentos que um ser humano pode manifestar, por isso está tão próxima da gente e da condição natural de "ser". O teatro esta aí, e não vemos, e quando entramos nessa caixa o que era simples se transforma em beleza, assim é o teatro. Salve os atores e diretores!!! E também a todos aqueles profissionais que se dedicam a esse labor.

Mas quero fazer dessa dedicação somente uma introdução do tema a ser tratado, pois junto com essa homenagem busco também questionar algumas inquietudes alimentada pelas novas tendências que vem se experimentado no teatro. Além de minha declarada entrega a esta Arte, quero aqui poder fazer uma tentativa de enlaçar dois universos que vivem paralelamente, porém que se unem no momento que trasversalizam suas linguagens: as artes cênicas e sua contetualização no campo da multimídia. Esta nova proposta, onde já se apresenta alguns grupos de pesquisa desenvolvendo projetos, pelo menos pessoalmente, é motivo de perguntas e curiosidade.

Casualmente, semana passada, no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona- CCCB, recebi a informação que um coletivo de artistas chamado GTMDA, estaria realizando uma apresentação de seu trabalho. Nesse coletivo está o GP Poética, que é um grupo de pesquisa de poética tecnológica em dança da Universidade Federal da Bahia (
www.mapad2.ufba.br), este detalhe me fez aumentar meu interesse por viver essa experiência. Como todo ritual procurei chegar com antescedência ao local, rompendo com todos os meus hábitos de um bom brasileiro. Cheguei, pude encontrar amigos, relaxar um pouco, essas coisas que antecede o início de um espetáculo. Então, de repente,começou e... a sensação era que faltava... mas o que? Essa pergunta também me faço, pois é díficil de responder. Mas sendo conciso diria: faltou teatro.

Antes de qualquer crítica e discussão sobre essa proposta, quero ressaltar que não vir aqui com uma idéia retrógrada e que não sou um cético reacionário. Pelo contrário, me desperta, me inquieta todas essas novas linhas e se for para o crescimento das artes cênicas serei o primeiro apoiar, escrevendo no meu blog e difundir o trabalho desses artistas. Entretanto, o que vi foi um projeto numa fase ainda com grandes doses de experimentalismo e que faltava elementos que me situasse dentro do que é as artes cênicas. Esse ritual que comento mais acima, de chegar, do encontro, de entar nessa caixa cênica chamada Teatro, esperar pelo terceiro sinal, a surpresa no suceder das cenas, o vivo visceral, o conflito, tudo isso foi o motivo do meu descontentamento e de minhas dúvidas sobre que tipo de teatro queremos fazer.

Uma vez mais, a nivel de ratificar, me interessa todas as idéias referentes a inovação e assuntos afins como a Era da Informação, estou completamnete de acordo que é uma época de câmbios e temos que ser atores neste processo. No entanto, uma pergunta que não pude acalmá- la devido ao escasso tempo para o debate aí no CCCB: aonde que chegar essa nova linguagem? Será que é possible ter uma função paralela as encenações tradicionais, onde se baseia no ator? Enfim, ficam as dúvidas, mas também a ceretza que existe profissionais competentes pesquisando e que estão vivendo um processo de descobrimento e ERRANDO também, pois assim se cria Arte!

Antes de fechar as cortinas e finalizar o espetáculo jejeje. Gostaria de deixar algumas sugestões e também se conhecem mais coletivos que estão pesquisando, sobretudo de Brasil, queria ser apresentado.
Para acabar finalizo com uma frase da pesquisadora- doutoranda Ivani Santana: " A cultura digital não é um assunto de informáticos, senão um tipo de pensamento que contém outros tipos de conceitos e compreensão do mundo."

A compartilhar experiências!!!!!
La Fura dels Baus- compañia catalana que é cosiderada a pioneira dessa linguagem em Espanha
Taller Hello World- coletivo de artistas entre eles atores, circenses, programadores que pesquisam uma nova linguagem nas artes cênicas.

Era tudo... espero por vocês!!!!



miércoles, 24 de marzo de 2010

Papo Cabeça- Pra lá de Alunte, pra aqui de eletrônica.





Filó:Oi Serefina! Por que você está com essa cara tão triste?
Serefina: Porque vi meus pais discutindo, meu pai falava de uma tal multimídia e minha mãe dizia que de tanto ele pensar nisso já nao tinha mais tempo pra relação deles. Então, você sabe quem é essa tal de multimídia?
Filó:Pô serefina, não.
Serefina: Pois é. Eu só escutava meu pai dizer. Ah! Mas vocè não sai do facebook, vive chateando com suas amigas. Me pede de presente de casamento um Iphone e depois reclama disso chamado multimídia. Você está mais presa a ela do que eu!!!
Filó:Agora sim que ficou complicado, o que será isso????
Serefina: ...e aí meu pai dizia você só quer ver as novelas e não deixa o controle remoto um segundo para que eu possa ver o que eu quero e depois reclama quando vou pro computador e vejo minha programação pelas Webs TV. Claro, e ainda faz cara feia porque vejo os programas que me interessam e tenho vontade de opinar sobre política, futebol e todas essas coisas que as mulheres dizem que é “coisa de homem”.
Filó: Poxa, te entendo Serefina, a discussão foi feia mesmo. Mas, pelo que me parece essa coisa chamada multimídia parece ser bem interessante.
Serefina: Pô, até você Filó. Olha, sabe de uma coisa. Vou comprar um MP4 para mim, um Ipod. Pelo menos ontem foi o dia de eu receber minha mesada. É a melhor coisa que eu faço!!!!
Filó: Posso ir contigo?
Serefina: Aonde?
Filó: A comprar ué!!!!
Serefina: Jajajaja. Você acha que eu vou comprar em alguma loja Filó. Eu hein! Em que mundo você está. Vou perder tempo com fila e comprar meu Ipod sem saber os comentários de outras pessoas que já tem o aparelho? Muito mais fácil entrar na Internet, pois compro mais barato e ainda posso comparar os comentarios de outras pessoas que tem o mesmo MP4 que eu quero comprar e recebo em minha casinha. Se ligou!!!
Filó: Serefina, até que você é esperta.
Serefina: O que você pensa Filó!!! chateamos mais tarde e te conto as novidades. Bye
Filó: Pode crer, mandou bem!!!!

sábado, 20 de marzo de 2010

Boa pergunta, o que é multimidialidade?


Antes de começar, realmente, a lançar idéias e projetos que estão sendo desenvolvidos no setor multimídia, tive, vamos dizer, um momento iluminado e me perguntei: será que todos os leitores do blog sabe o que é multimídia? Esse questionamento vejo oportuno antes de qualquer avanço no assunto, para inclusive chegar em situações mais complexas nesse binômio onde nos circundaremos: cultura e multimídia. Como última aborgagem antes de ir concretamente o que é a definição do término, gostaria de invertir a ordem e citar um exemplo clássico de um produto multimídia que praticamente todos que convivem nesse espaço virtual compartilhan, as redes socais.

No caso do Brasil, o consagrado e também obsoleto Orkut, é um médio que faz parte do hábito social no nosso país, nesse mesmo rol cito o My Space e os ascendentes Facebook e Twitter, como produtos multímídia que atualmente vem logrando um grande êxito no Brasil e também num contexto mundial. Esse domínio compartilhado entre esses três poderosos, se deve as suas variadas possibilidades de interatividade, característica esta cada vez mais fundamental nesse entorno. Com esta pincelada, o que talvez era algo distante podemos ver que essa coisa chamada multimídia esta intríseco ao nosso dia- dia, e um assunto comum a uma importante parte da nossa sociedade.

Então, o que é multimidialidade? Multimidialidade é qualquer objeto ou sistema enriquecido por uma tecnologia multimídia, sendo esta um conjunto de linguagens que transmiten uma comunicação através de múltiplos meios. Esses meios podem ser textuais, gráficos, som, animação e vídeo. Nessa esfera tem crescido uma tendência a favor de uma produção multimídia que ressalte suas qualidades de interatividade, ou seja, onde a idéia de espectador seja transformado para um indivíduo usuário desse produto, tendo uma participação mais ativa e protagonista. Mas, essa tendência não se pode dizer que seja unânime, a multimidialidade começa muito antes, quando sua produção tinham características mais lineares, como exemplo, um vídeo ou a própria televisão. Uma outra variante nesse universo seria a hipermedialidade, que é uma conjunção de elementos multimída que permite um elevado grau de interatividade. Nesse mesmo parâmetro, seu estágio máximo se alcança com a realidade virtual permitindo uma experiência vivencial, cuja qual o indivíduo utiliza de sensores pra chegar a essa sensação híbrida entre o real x virtual.

A expansão da indústria multimídia vem provocando importantes reações em diferentes setores, requerendo uma restruturação nos planos estratégicos de diversos diretivos. Alguns setores já demosntram uma estratégia cujo esse espaço vem se transformado em seu principal target. Exemplificando, no setor de negócios a comunicação em rede permite uma maior tranversalização na comunicação interna das organizações como também manter um feedback com seu público, podendo conhecer dessa maneira suas necessidades.


Seguindo, estaría o boom del e- commerce, e tendências que falaremos num outro momento como "the long tall", que vem revolucionando o mercado digital e provocando uma crise sobretudo nas industrias culturais. Na educação já podemos dizer que é uma realidade os métodos interativos de aprendizagem, como caso prático está o surgimento de centro de estudos acadêmicos virtuales. Nos lugares públicos, poderíamos citar os pontos turísticos- como museus, centros de interpretação e espaços de interesse turístico em geral- que permitem obter informação através de um computador com programas específicos. Los GPS, também vem ganhando cota de mercado- apesar de seu uso ainda está restrito a uma classe minoritária- através da tecnologia de celulares como o Iphone. E finalmente em las residências, nesse espaço sua inserção se pode dizer a mais disseminda na sociedade, através dos televisores e o uso do controle remoto. E ultimamente os canais a pago vem intensificando e expandindo o uso e a cultura da interatividade em nossa sociedade.


jueves, 18 de marzo de 2010

empresa inovadora de gestão cultural e de produção audiovisual

Intermedia@rte é um espaço dedicado a gestão cultural que busca reunir assuntos relacionados ao mundo da cultura e sobretudo do setor audiovisual. O entorno digital caracteriza seu grau de inovação, através de um rede de projetos entre os países iberoamericanos. Seu protagonismo em Brasil também já demonstra uma interessante crescente de projetos no país concretizando importantes parcerias.

Uma Nova Vanguarda, um novo começo...

A idéia de ter um blog é algo que vem me inquietando a bastante tempo, a verdade que inclusive já houve intentos de minha parte, mas por um ou outro motivo não evoluiu como eu esperava, é verdade também que ná época o contexto era outro, a idéia de um blog para mim é um lugar onde eu possa me expressar, mas não uma expressão aleatória, queria ter realmente um assunto para dividir nesse espaço. Então, descoberto o tema que será o próposito de sua existência, me questionei em que idioma escrever o blog, afinal tenho uma temporada larga em Espanha de três anos e alguns meses que ainda terei pela frente, mas devido a meus objetivos estarem de uma forma mais concreta do outro lado do continente, essa decisão pesou para meu idioma materno, o qual também tenho muitas saudades de falar e escrever principalmente.
Agora, depois de essas interrogações que a princípio pulsaram até eu alcançar a criação do blog, gostaria de contar um pouco do meu perfil profissional o que também me ajudou para definir o tema que se dedicará este espaço. Primeiramente gostaria de dizer que sou um apaixonado pela arte, me iniciei no teatro, um lugar que me fez descobrir meu "Eu" e sugerir na vida, me fez perder o que se constrói em um processo comum da vida, o julgamento. Depois do teatro desaprendi a julgar, já não sei o que é o bem, nem o mal, não me interessa os maniqueísmos. Mas enfim, essa foi uma fase que me durou alguns anos e acredito que a sua passagem foi fundamental para chegar numa outra etapa de minha vida. Surgiu Espanha!!! E junto muitas perguntas, o que fazer, teatro? Cheguei e não encontrei o que me interessava, era uma ourta linguagem, outros gestos, outros por quês que não eram os meus. Mas dela já não podia sair, a Arte já estava em mim e na minha maneira de viver, o passo atrás já não podia ser dado, seria um suicídio. Me encontrei com a gestão cultural, algo novo na minha vida, mais que sempre tinha me despertado uma curiosidade, me fascinava também os bastidores desse mundo de olofotes e da cultura, essa que cada um já nasce e se identifica com sua gerações e o outro, seja numa comunidade ou numa metrópole. Nesse rumo evoluiu minha trajetória profissional em Espanha, mas ao mesmo tempo havia um sentimento de que faltava... haviam lacunas, algum conhecimento que eu pudesse ter uma atuação e estratégias mais precisas no setor cultural. Toda a idéia de Tecnologia da Informação e Comunicação- as TIC's. começou a me despertar um fascínio por suas possibilidades e o dinamismo que envolve uma produção utilizando essas ferramentas, principalmente quando isso se refere as licenças de uso da propriedade intelectual, no senso comun o direito dos autores. Outra rama seria os paradigmas que a industria cultural vem afrontando e a polêmica da pirataria. Nisso, tive uma passagem pela Hangar- um centro de produção de Artes Visuais- profissionalmente o mais interessante que pude experimentar, pois aí havia uma conexão com projetos que estavam pelo mundo e de repente vinham parar alí, essa experiência me proporcionou está em contato com diversas linguagens e novas tendências no campo da multimidialidade. Aí estive trabalhando em um projeto de urbanismo- arquitetura multimídia e depois num desenho de um projeto para a realização de uma Web TV. Assim, neste seno, começa a ser delimitado meu entorno de pesquisa e minha compreensão do que era a Gestão Cultural e os desafios que eu estaria me propondo. Esta inquietude me fez encontrar com o setor multímidia e seu proceso de produção. A produção multímidia, que também foi um desafio acadêmico, a qual me especializei nesse último mês de março, me permitiu adquirir um conhecimento estrito e uma via de atuar dentro das diversas maneiras. Então, nessa perspectiva, nessa miscelânia, me vejo amadurecido e capaz de escrever e manter atualizado esse blog. O conteúdo a ser abordado buscará reunir projetos que se estão desenvolvendo dentro do segmento, sendo, por tanto, um espaço de consulta, debate e de seguimento de amigos que me acompanharam em todo esse meu processo compartilhando de idéias e inquietudes, como também um lugar de encontro de profissionais, aonde possamos nos conhecer e trocar experiências.

Sejam todos bem- vindos!!!!