jueves, 13 de mayo de 2010

Dialogar é melhor que publicitar

O conceito de instituições culturais 2.0 vem emergindo nos debates promovidos pelos gestores culturais e ativistas. Essa nova estratégia de comunicação que muitos museus já vem adotando vem possibilitando uma transformação da relação do que antes se definia de público cultural. Essa ferramenta que surge com a expansão da Internet, seguido das aplicações interativas está permitindo um câmbio no conceito de público para o chamado usuário. Essa mudança de definição de público para usuário se deve graças o surgimento das redes sociais, pois através desse meio hoje é possivel uma relação mais tranversal com os visitantes dos espaços culturais.

A definição instituições culturais 2.0, que já é uma realidade para muios espaços, é uma ferramenta considerada essencial para muitos museus, podendo ser considerados os pioneiros nessa inovação de manter um diálogo aberto com seu nicho de mercado. Segundo muitos gestores dessas instituições ter detectado esse meio -as redes sociais- como elo tem possibilitado uma tranversalização com o usuário permitindo uma atuação mais ativa em relação ao que se programa e ainda opinar sobre as exposições que se realizam. Este contato vem sendo fundamental para que o usuário se sinta mais protagonista do fazer cultural, conseguindo que este se sinta um ator dentro do que se está produzindo e com capacidade de interatuar com o que se programa.

Ademais dessa ferramenta servir como um potente instrumento de comunicação, sua utilização também vem sendo explorada no àmbito do marketing. A difusão de uma imagem dentro das redes sociais pode ser fundamental para que essas instituições possam difundir suas programações, pois como já é objeto de pesquisa a viralidade no marketing é uma das principais chaves para que o público conheça esses espaços e despertem o interesse em cultivar este tipo de ócio. Segundo Ana Guarro, chefe da área web do Museu Picasso, o número de visitantes virtuias já superam a assintência presencial de sua instalação. Por tanto, dado as estatísticas recentes que vem se realizando, desenvolver uma estratégia eficaz pelo entorno 2.0 é fundamental para a afirmação desses espaços. Como Guillermo Miranda, do Thyssen Bornesmiza, comenta: "existe um público que consome, mas que também gera e distribue produtos culturais de qualidade". Outra consideração importante é de Albert Serra, geestor de patrimonio de Catalunha, onde considera que a comunicação receptor e emissor é obsoleta, a recomendação que este faz para outras pessoas é mais importante que qualquer campanha de publicidade.

Esse panorama tem provocado uma ordem imperativa aos museos e em geral a todas as instituições culturais. Atualmente não participar desses meios e estabelecer foruns com o usuário é decretar uma morte lenta. Fazendo previsões mais largas, está passivo a esse cenário pode ser arriscar a imagem que uma instituição formou em toda sua existência, pois se considerarmos que não ter um perfil nas redes sociais é abrir possibilidades para que terceiros façam isso, vulnerabiliza sua imagem corporativa . Dado isto é inexorable uma participação ativa nas redes sociais e fomentar seu uso dentro da organização, tanto para uma comunicação interna quanto para que haja uma retroalimentação entre os profissionais e os usuários. Diante de esta perspectiva consideramos que as possibilidades que essa ferramenta vem oferencendo as organizações está permitindo estabelecer um otro tipo de relação com o usuário, pois não se restrige em somente informar de suas atividades e sim de interatuar, conhcendo o perfil dos visitantes, seus interesses, necessidades e motivações e por fim customizar o serviço oferecido.


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