martes, 20 de abril de 2010

INTERNET PARA QUEM SABE



Continunado com a música, depois de fazer uma referência mais no sentido da inovação no campo da criação musical, o nosso enfoque agora se dirige com relação a produção multimídia na música. Diante desse tema podemos citar um trabalho bastante oportuno, do grupo de musica pop- eletrônica de Brasil, Cansei de Ser Sexy- CSS. A Banda começa sua trajetória em 2003 e o destaque que ela vem conseguir na cena é devido sua difusão por fotolog, passando a ser conhecida através desse meio. Em dois anos, o grupo assina contrato com a Trama e mantém suas características de uma produção por vias alternativas através do álbum CSS SUXXX, pois comprando um cd, brindava o consumidor com uma mídia de CD- ROM, permitindo, com isso, a gravação do disco para ser dado a outra pessoa.

Nesse mesmo segmento, de produções inovadores, vale ressaltar o projeto do grupo inglês
Radiohead, que através do disco Raimbow, onde fizeram sua primeira distribuição por internet para depois lançar o produto em formato físico, comprovaram que o âmbito virtual também se pode gerar lucros. O empreendedorismo do grupo se ratificou ao lançar o cd pela discográfica, chegando a ser o álbum mais vendido do momento. Segundo fontes, o disco que pela Internet teria por um preço cujo o consumidor estivesse disposto a pagar (desde 0 €) foi vendido 1,2 milhões de cópias, por um promédio de 4€.

Este panorama, nos faz chegar a conclusão que as possibilidade oferecidas pela multimidialidade tem permitido, sobretudo, grupos independentes realizarem uma produção por meios cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade: youtube, my space, redes sociais e as radios digitais (last.fm e spotify, na Europa). No setor da indústria, as distribuidoras virtuais, surgem competindo nesse mercado afrontando todo uma cadeia de valor, de discográficas e distribuidoras, consolidada no cenário da música. Por último, o surgimento de gestorias de direitos do autor com uma proteção menos restritiva, na qual valoriza a produtivade e a geração valor, em oposto ao excesso de protecionismo limitando aspectos básicos da criação.

Com isto, é imperativo o processo cambiante que vive a industria discográfica, onde as atuações rígidas nesse setor cada vez urge mais por uma gestão flexível e de transformações nas suas estratégias. Ante estes paradigmas, fico com algumas perguntas: como atuar diante a pirataria? Quem é o público adepto das descargas livres? Qual é o papel da Internet nesse processo? Como se posicionar nesse novo espaço? Enfim, creio que através das perguntas é o caminho que se deve fazer para afrontar o momento atual e o futuro, cuja qual se estrutura num terreno de imprevisibilidades.

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